segunda-feira, 16 de abril de 2012

Organização Litúrgica

por Agnel Martins Alves
ORGANIZAÇÃO LITÚRGICA NA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO AMPARO
1)      Apresentação dos últimos trabalhos de liturgia direcionados pelo padre Ronaldo Patrício de Freitas:
  • Importância do silêncio;
  • Respeito ao espaço litúrgico;
  • Reverência ao altar;
  • A prática de rezar antes e depois da celebração;
  • Antes da celebração chegar cedo na igreja;
  • Evitar improviso;
  • Cada um olhar sua função, também tendo zelo com o companheiro em algumas funções;
  • Assumir bem sua função;
  • Ter uma atenção difusa (panorâmica);
  • Observar o silêncio.
2)      CONVÉM QUE JÁ ANTES DA PRÓPRIA CELEBRAÇÃO SE CONSERVE O SILÊNCIO:
  • Na igreja, na sacristia, na secretaria e mesmo nos lugares mais próximos, para que todos se disponham devota e devidamente para realizarem os sagrados mistéris (IGMR 45);
  • Vinte minutos antes da celebração todos os membros da equipe litúrgica na sacristia para um momento de oração.
3)      O QUE PREPARAR PARA MISSA?
  • O altar seja coberto ao menos com uma toalha de cor branca;
  • Sobre ele ou ao seu redor, coloquem-se, em qualquer celebração, ao menos dois castiçais com velas acesas, ou então quatro ou seis, sobretudo quando se trata de missa dominical ou festiva de preceito, ou quando celebrar o bispo diocesano, colocam-se sete.
  • Haja também sobre o altar ou em torno dele, uma cruz com a imagem do cristo crucificado.
  • Os castiçais e a cruz, ornada com a imagem do cristo crucificado, podem ser trazidos na procissão de entrada.
  • Pode-se também colocar sobre o altar o evangeliário, distinto do livro das outras leituras (IGMR 117).
4)      PREPAREM-SE TAMBÉM:
  • Na sacristia, conforme as diversas formas de celebração preparem-se as vestes sagradas (cf. n. 337-341) do sacerdote, do diácono e dos demais ministros:
a) junto à cadeira do sacerdote: o missal e, se for oportuno, um livro de cantos;
b) no ambão: o lecionário;
c) na credência: cálice, corporal, purificatório e, se for oportuno, pala; patena e, se necessário, cibórios; pão para a comunhão do sacerdote que preside, do diácono, dos ministros e do povo; galhetas com vinho e água, a não ser que todas estas coisas sejam apresentadas pelos fiéis na procissão das oferendas; recipiente com água a ser abençoada se houver aspersão; patena para a comunhão dos fiéis; e o que for necessário para lavar as mãos;
d) o cálice, como convém, seja coberto com um véu, que pode ser da cor do dia ou de cor branca (IGMR 118).
  • Na sacristia, conforme as diversas formas de celebrações são preparadas as vestes sagradas (cf. n. 337-341) do sacerdote, do diácono e dos demais ministros:
a) para o sacerdote: alva, estola e casula ou planeta;
b) para o diácono: alva, estola e dalmática, que pode ser dispensada em sua falta, como também em celebrações menos solenes;
c) para os demais ministros: alva ou outras vestes legitimamente aprovadas96.
Quando se realiza a procissão da entrada preparem-se também o evangeliário; nos domingos e dias festivos, o turíbulo e a naveta com incenso, quando se usa incenso; cruz a ser levada na procissão e castiçais com velas acesas (IGMR 119).
5)      VESTES LITÚRGICAS
96.       Formem um único corpo, seja ouvindo a palavra de Deus, seja tomando parte nas orações e no canto, ou, sobretudo na oblação comum do sacrifício e na comum participação da mesa do Senhor. Tal unidade se manifesta muito bem quando todos os fiéis realizam em comum os mesmos gestos e assumem as mesmas atitudes externas. Portanto, para padronizar usar a cor branca (inclusive para as velas).

6)      PROCISSÃO DE ENTRADA
  • Formar com antecedência (5 min);
  • Evitar conversas;
  • A distância de um passo de uma dupla e outra;
  • Quando se chegar ao altar esperar a dupla da frente se retirar (caprichar);
  • Cada um tome seu lugar e evite movimentações;
7)      PROCISSÃO DE ENTRADA, ORDEM:
1°turiferário e naveteiro;
2° quem carrega a cruz;
3° quem leva as velas;
4° coroinhas, 5° acólitos;
6°grupos de leitores;
7°ministros extraordinários da comunhão;
8° o presidente da celebração.
  • De dois em dois na procissão fazer a devida reverência ao altar (vênia) toda vez que passar diante do altar, repetir o gesto.  É recomendável que seja feita pelos leitores quando forem proclamar as leituras. Quando tem o santíssimo, faz-se genuflexão na entrada e na saída. A ordem da procissão de saída é a mesma da entrada.
8)      GESTOS E POSIÇÃO DO CORPO
  • 42.       Os gestos e posições do corpo tanto do sacerdote, do diácono e dos ministros, como do povo devem contribuir para que toda a celebração resplandeça pelo decoro e nobre simplicidade, se compreenda a verdadeira e plena significação de suas diversas partes e se favoreça a participação de todos.
  • A posição comum do corpo, que todos os participantes devem observar é sinal da unidade dos membros da comunidade cristã, reunidos para a sagrada liturgia, pois exprime e estimula os pensamentos e os sentimentos dos participantes (44).
  • Entre os gestos incluem-se também as ações e as procissões realizadas pelo sacerdote com o diácono e os ministros ao se aproximarem do altar; pelo diácono antes da proclamação do evangelho ou ao levar o livro dos evangelhos ao ambão; dos fiéis, ao levarem os dons e enquanto se aproximam da comunhão.
  • Convém que tais ações e procissões sejam realizadas com dignidade, enquanto se executam cantos apropriados, segundo as normas estabelecidas para cada uma (IGMR 44).
9)      SILÊNCIO SAGRADO
  • Oportunamente, como parte da celebração deve-se observar o silêncio sagrado54.
  • A sua natureza depende do momento em que ocorre em cada celebração.
  • Assim, no ato penitencial e após o convite à oração, cada fiel se recolhe;
  • Após uma leitura ou a homilia, meditam brevemente o que ouviram; após a comunhão, enfim, louvam e rezam a Deus no íntimo do coração (IGMR 45).
10)  MANEIRA DE PROFERIR OS TEXTOS
  • Nos textos que o sacerdote, o diácono, o leitor ou toda a assembleia devem proferir em voz alta e distinta, a voz corresponda ao gênero do próprio texto, conforme se trate de leitura, oração, exortação, aclamação ou canto; como também à forma de celebração e à solenidade da assembleia. Além disso, leve-se em conta a índole das diversas línguas e o gênio dos povos (IGMR 38).
11)  A IMPORTÂNCIA DO CANTO
  • O apóstolo aconselha os fiéis, que se reúnem em assembleia para aguardar a vinda do senhor, a cantarem juntos salmos, hinos e cânticos espirituais (cf. cl 3, 16), pois o canto constitui um sinal de alegria do coração (cf. at 2, 46). Por isso, dizia com razão santo Agostinho: "cantar é próprio de quem ama"48, e há um provérbio antigo que afirma: "quem canta bem, reza duas vezes” (IGMR 39).
  • Portanto, dê-se grande valor ao uso do canto na celebração da missa, tendo em vista a índole dos povos e as possibilidades de cada assembleia litúrgica. Ainda que não seja necessário cantar sempre todos os textos de per si destinados ao canto, por exemplo, nas missas dos dias de semana, deve-se zelar para que não falte o canto dos ministros e do povo nas celebrações dos domingos e festas de preceito (IGMR 40).

12)  FUNÇÕES E MINISTÉRIOS NA MISSA
  • O povo cristão, "geração escolhida, sacerdócio real, gente santa, povo de conquista", manifesta sua organização coerente e hierárquica76. Todos, portanto, quer ministros ordenados, quer fiéis leigos, exercendo suas funções e ministérios, façam tudo e só aquilo que lhes compete (IGMR 91).
13)  FRAÇÃO DO PÃO
  • O sacerdote faz a fração do pão e coloca uma parte da hóstia no cálice, para significar a unidade do corpo e do sangue do senhor na obra da salvação, ou seja, do corpo vivente e glorioso de Cristo Jesus. O grupo dos cantores ou o cantor ordinariamente canta ou, ao menos, diz em voz alta, a súplica cordeiro de deus, à qual o povo responde. A invocação acompanha a fração do pão; por isso, podem-se repetir quantas vezes for necessário até o final do rito. A última vez conclui-se com as palavras dai-nos a paz (IGMR 83).
14)  COMUNHÃO SOB AS DUAS ESPÉCIES
  • A comunhão realiza mais plenamente o seu aspecto de sinal, quando sob as duas espécies. Sob esta forma se manifesta mais perfeitamente o sinal do banquete eucarístico e se exprime de modo mais claro a vontade divina de realizar a nova e eterna aliança no sangue do senhor, assim como a relação entre o banquete eucarístico e o banquete escatológico no reino do Pai (IGMR 281).
  • Os pastores advirtam os fiéis de que a fé católica ensina que, também sob uma só espécie, se recebe cristo todo e inteiro, assim como o verdadeiro sacramento; por isso, no que concerne aos frutos da comunhão, aqueles que recebem uma só espécie não ficam privados de nenhuma graça necessária à salvação (IGMR 282).
15) QUANDO A COMUNHÃO É DADA SOB AS DUAS ESPÉCIES:
            a) quem serve ao cálice é normalmente o diácono, ou, na sua ausência, o presbítero; ou também o acólito instituído ou outro ministro extraordinário da sagrada comunhão; ou outro fiel a quem, em caso de necessidade, é confiado eventualmente este ofício;
            b) o que por acaso sobrar do precioso sangue é consumido ao altar pelo sacerdote, ou pelo diácono, ou pelo acólito instituído, que serviu ao cálice e, como de costume, purifica, enxuga e compõe os vasos sagrados.
  • Aos fiéis que, eventualmente, queiram comungar somente sob a espécie de pão, seja-lhes oferecida a sagrada comunhão dessa forma.
15)  O ALTAR E SUA ORNAMENTAÇÃO
  • O altar, onde se torna presente o sacrifício da cruz sob os sinais sacramentais, é também a mesa do senhor na qual o povo de deus é convidado a participar por meio da missa; é ainda o centro da ação de graças que se realiza pela eucaristia (IGMR 196).
  • Em reverência para com a celebração do memorial do senhor e o banquete em que se comungam o seu corpo e sangue, ponha-se sobre o altar onde se celebra ao menos uma toalha de cor branca, que combine, por seu formato, tamanho e decoração, com a forma do mesmo altar (IGMR 34).
  • Na ornamentação do altar observe-se moderação.
  • No tempo do advento se ornamente o altar com flores com moderação tal que convenha à índole desse tempo, sem, contudo, antecipar aquela plena alegria do natal do senhor. no tempo da quaresma é proibido ornamentar com flores o altar. Excetuam-se, porém, o domingo "laetare" (IV na quaresma), solenidades e festas.
  • A ornamentação com flores seja sempre moderada e, ao invés de se dispor o ornamento sobre o altar, de preferência seja colocado junto a ele (IGMR 305)
  • Sobre a mesa do altar podem ser colocadas somente aquelas coisas que se requerem para a celebração da missa, ou seja: o evangeliário, do início da celebração até a proclamação do evangelho; desde a apresentação das oferendas até a purificação dos vasos sagrados, o cálice com a patena, o cibório, se necessário, e, finalmente, o corporal, o purificatório, a pala e o missal.
  • Além disso, se disponham de modo discreto os aparelhos que possam ajudar a amplificar a voz do sacerdote (IGMR 306).
  • Os castiçais requeridos pelas ações litúrgicas para manifestarem a reverência e o caráter festivo da celebração (cf. n. 117), sejam colocados, como parecer melhor, sobre o altar ou junto dele, levando em conta as proporções do altar e do presbitério, de modo a formarem um conjunto harmonioso e que não impeça os fiéis de verem aquilo que se realiza ou se coloca sobre o altar (IGMR 307)
  • Haja também sobre o altar ou perto dele uma cruz com a imagem do cristo crucificado que seja bem visível para o povo reunido. Convém que tal cruz que serve para recordar aos fiéis a paixão salutar do senhor, permaneça junto ao altar também fora das celebrações litúrgicas (IGMR 308)
16)  LITURGIA
  • É próprio de quem ama querer conhecer!
  • Pois amaremos mais na medida em que conhecemos!
  • Quando a gente ama é claro que agente cuida!
  • O zelo pela casa do senhor me consome (Jo 2, 17).
Muito obrigado pela presença
Bom domingo a todos!
Agnel Martins Alves, pe.

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